fundo

Quando aceitamos o que recebemos, vivemos melhor. Quando as adversidades nos ensinam a nadar, atravessamos o mar. Quando as barreiras dizem que não podemos e não somos capazes, podemos nos redobrar de forças e vencer os obstáculos .

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O Espírita




“Assim, os últimos serão primeiros e os primeiros serão últimos,
porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” - JESUS - Mateus, 20: 16.



O espírita, na prática da Doutrina Espírita, faz-se realmente conhecido, através de características essenciais:

     Rende constante preito de amor a Deus, começando na consciência.

     Considera a Humanidade por sua própria família.

     Respeita no corpo de carne um santuário vivo que lhe cabe sublimar.

     Abraça o trabalho construtivo, seja qual seja a posição em que se encontre.
     Abstém-se formalmente do profissionalismo religioso.
     Sabe-se um espírito em evolução e, por isso, não exige nos outros qualidades perfeitas que ainda não possui.
     Aceita sem revolta dificuldades e provações por não desconhecer que os princípios da reencarnação situam cada pessoa no lugar que traçou a si mesma, ante os resultados das próprias obras.
     Empenha-se no aprimoramento individual, na certeza de que tudo melhora em torno, a medida que busca melhorar-se.
     Estima no dever irrepreensivelmente cumprido, seja no lar ou na profissão, na vida particular ou na atividade pública o alicerce da pregação de sua própria fé.
     Exalta o bem, procurando a vitória do bem, com esquecimento de todo mal.
     Foge da crítica pessoal, à face da caridade que lhe rege o caminho, mas não recusa o exame honesto e imparcial desse ou daquele problema que interesse o equilíbrio e a segurança da comunidade em que vive.
     Exerce a tolerância fraterna, corrigindo o erro sem ferir, como quem separa o enfermo da enfermidade.
     Estuda sempre.

     Ama sem escravizar e sem escravizar-se.

     Não tem a presunção de saber e fazer tudo, mas realiza, com espontaneidade e alegria, o trabalho que lhe compete.

     Age sem paixões partidárias, em assuntos políticos, embora esteja atento aos deveres de cidadão que o quadro social lhe preceitua.
     Usa as posses do mundo em favor da prosperidade e do bem de todos.
     Evita os excessos.

     Simplifica, quanto possível, a própria existência.

     Acata os preconceitos dos outros, conquanto não se sinta obrigado a cultivar preconceito algum.
Definindo-se o espírita na condição de aprendiz infatigável do progresso, será justo lembrar aqui a conceituação de Allan Kardec, no item sete do capítulo primeiro de “0 Evangelho, Segundo o Espiritismo”: assim como o Cristo disse “não vim destruir a lei, porém, cumpri-la”, o Espiritismo também diz: “não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.”


De "O Livro da Esperança", Emmanuel (Espírito), Francisco C. Xavier (psicografia)


  

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