fundo

Quando aceitamos o que recebemos, vivemos melhor. Quando as adversidades nos ensinam a nadar, atravessamos o mar. Quando as barreiras dizem que não podemos e não somos capazes, podemos nos redobrar de forças e vencer os obstáculos .

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Deus conta conosco




Certa feita, um nobre Doutor, pediu a um motorista que o levasse urgente para atender a um paciente em determinado bairro da cidade.

O motorista lhe respondeu que não podia, que iria se deitar, pois já era tarde.

O médico insistiu, dizendo que precisava atender a um chamado urgente…

O motorista respondeu insatisfeito:

Estou cansado! Vire-se por aí. O que não falta são veículos…

O doutor insistiu um tanto mais.

Mas é tarde. Estamos perdendo tempo enquanto uma vida se vai diluindo. Seja rápido, leve-me por favor…

Irritado, o motorista arrancou o carro e saiu resmungando:

Ora essa. Era só o que me faltava aparecer. Não levo ninguém. Vou é dormir.

Chegando à casa, que estava em alaridos e expectativas, o motorista mal-humorado defrontou com o filhinho de 5 anos em lamentável convulsão, semiasfixiado.

Sem saber o que fazer, propôs colocá-lo no veículo para conduzi-lo ao Pronto Socorro, quando outro carro estacionou à porta e um médico saltou apressado.

O médico examinou o caso e identificou o grande mal asmático. Aplicou imediatamente uma adrenalina no pequeno, ensejando reação orgânica que lhe permitia conduzir o paciente ao hospital com possibilidades de salvação.

O motorista olhou o venerável senhor e baixou os olhos, envergonhado. Era o médico que ele se negara a trazer há pouco.

O paciente a quem o médico precisava atender, com urgência, era seu próprio filho.

Tantas vezes nos negamos a atender a um pedido que nos é feito porque achamos que não tem nada a ver conosco.

Esquecemos a recomendação de Jesus de fazermos aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem.

Diz-nos o bom senso que devemos fazer o bem sem olhar a quem, e para o praticarmos uma única condição é necessária: a de que alguém precise do nosso auxílio.

Não importa quem seja, que religião professe, a que nível social pertença.

Nada disso importa se levarmos em conta que somos todos filhos do mesmo Pai, do Criador do Universo que a todos nos colocou no mundo para que nos ajudemos mutuamente.

Costumamos dizer com frequência: Que Deus te ajude!

E temos também que nos perguntar:

Como é que Deus vai ajudar as pessoas, senão através das próprias pessoas?

É importante que pensemos nisso. Deus conta conosco, e cada vez que alguém precisar de ajuda, nos questionemos: E se fosse um ente muito caro ao meu coração? Como é que eu gostaria que o tratassem?

Agindo assim, jamais nos arrependeremos e certamente estaremos construindo um mundo bem melhor para todos nós.


 

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