“Eis que a virgem conceberá, e dará à
luz um filho...”
(Mateus, 1:23)
A função do Espiritismo também é
elucidar ensinamentos evangélicos
d i s t o r c i d o s p o r i n t e r p r e t a ç õ e s
equivocadas, como a heresia docetista,
combatida que foi por Ignácio de
Antioquia, que legislou os princípios da
Eclésia Cristã. Como se a circularidade
fosse inevitável na História, tão logo
Kardec codificou a Doutrina dos
Imortais, Roustaing produziu nova
versão do docetismo, que a Federação
Espírita Brasileira difunde, criando
confusão. No entanto erros dogmáticos
antigos e contemporâneos não devem
servir para alimentar outros ainda
maiores, como o dos que querem reduzir
o Espiritismo a mera doutrina humanista,
postulando que a infinitude e a eternidade
possam ser tratadas nos limites da
racionalidade dos homens e mulheres.
Pseudossábios desqualificam a
religiosidade da Doutrina Consoladora,
não poupando, inclusive, “O Evangelho
Segundo o Espiritismo”, obra em que
Allan Kardec não deixou a menor dúvida
sobre o assunto, que também emerge em
“O Livro dos Espíritos”, “O Céu e o
Inferno” e “A Gênese”, igualmente
tratado em “O Livro dos Médiuns”. O
laicismo espírita faz constantes
de sva lor i z a çõe s do Evange lho,
preconizando o Espiritismo sem a
liderança de Jesus. Triste inversão: quem
não consegue compreender lições
evangélicas, acusá-las de “místicas” e
“contrárias à razão”! A ignorância seexpõe à crítica de si mesma...
Uma das passagens mais combatidas é
a que informa que a maternalíssima Maria
de Nazaré engravidou para a gestação de
Jesus sem relação sexual. Conhecendo
hoje diversas técnicas de inseminação
artificial, será que ainda pode haver
dúvida de que o embrião que recebeu o
excelso espírito do Divino Mestre foi
formado pela união de óvulo de sua mãe
com o espermatozoide transportado de
altíssimas altitudes, como o descreve em
detalhes Fernando Miramez de Olivídeo
(espírito), na psicografia de João Nunes
Maia (médium)?!
De outro lado, Charles Darwin não
conseguiu esclarecer em sua
Teoria da Evolução das Espécies
o que a explicação
de Miramez permite entender: a própria
evolução das espécies, de todos os reinos,
é consequência da intervenção dos
espíritos, que atuam sobre os respectivos
mecanismos genéticos. A transição das
espécies não se dá ao acaso dos fatores
ambientais, como alardeiam materialistas
e seus acólitos laicos, mas pela
intervenção consciente e planejada dos
servidores do Criador, inclusive dos
maus, com suas bactérias e vírus
produzidos em laboratórios sombrios,
que em tudo concorrem para a pluralidade
das relações entre espírito e matéria.
Assim, tanto quanto a evolução das
espécies se esclarece pela intervenção dos
cientistas, tecnólogos e técnicos siderais,
admita-se, sem ressalvas, a virgindade de
Maria Santíssima na concepção do Cristo
de Deus.
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